sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COMUNICADO DA COMISSÃO ELEITORAL DA AAPAL

Sócios da AAPAL
Passados que foram alguns anos desde que um grupo de lobitangas decidiu criar a AAPAL (Associação dos Antigos Professores e Alunos do Lobito), e após vicissitudes várias e outros tantos momentos de alegria e são convívio, eis que finalmente esta Associação adquire existência legal, o que não é tão linear como seria desejável.
Tal facto deve-se à carolice de uns quantos que arrostando dificuldades várias, o apoio de muitos e a incompreensão de alguns, conseguiu o ânimo necessário para levar de vencida o trabalho de “parto” da constituição oficial da AAPAL.
Começa aqui uma nova fase da vida da nossa Associação, agora assente em sólidas bases programáticas, com estatutos e regulamento interno aprovados em Assembleia Geral, permitindo uma continuidade e alargamento do trabalho que foi iniciado.
Em consequência da sua constituição oficial, impõe-se agora a constituição dos primeiros corpos sociais eleitos pelos seus associados. Para tal decorre neste momento a fase da proposta de listas que concorrerão às primeiras eleições e que deverão ser apresentadas até ao dia 30 de Outubro, conforme carta circular enviada a todos os sócios.
Seria desejável que, ao contrário do que se vai tornando hábito, se viesse a verificar uma participação activa por parte dos associados, empenhando-se mais na vida da Associação, propondo-se para os corpos dirigentes ou, no mínimo, participando na votação, em vez de se deixarem ficar na cómoda posição de críticos daquilo que for (ou não) feito.
Espera-se pois o empenhamento de todos os sócios da AAPAL no seu futuro, participando ativamente no próximo ato eleitoral.

O Coordenador da Comissão Eleitoral

domingo, 23 de outubro de 2011

2º ANIVERSÁRIO DA AAPAL

Cumpre-se, hoje, o 2º ano da criação da AAPAL. Foi a 23 de Outubro de 2009 que a nossa Associação ganhou existência legal, com a realização da escritura pública que teve lugar na Conservatória do registo Comercial e Automóvel de Vila Nova de Gaia.
Não foi fácil o caminho já percorrido nestes dois anos. Muitas foram as barreiras, as más vontades, as incompreensões e as dificuldades que tiveram de ser vencidas para chegarmos até aqui.
Seria desapropriado e, quiçá, deselegante para com os nossos associados explanar aqui o que foram as dificuldades sentidas pelos membros da Comissão Instaladora e não só no caminho percorrido. O dia é de regozijo, é de alegria para aqueles que, verdadeiramente, sentiram o apelo da solidariedade, da união e da amizade. É com esses e apenas com esses que importa reflectir sobre o trajecto seguido até aqui, minimizando os eventuais erros cometidos e deixar que outros, os que nos criaram dificuldades, os que nunca estiveram imbuídos do verdadeira espírito que norteou a criação da AAPAL, sigam o caminho que optaram seguir. Por vontade desses ainda estaríamos nas trevas.
Aos que nos quiseram acompanhar até aqui, os que não se deixaram envolver por algumas tentativas (falhadas) de descredibilização deste projecto, quero aqui deixar, em meu nome pessoal e em nome dos meus pares, o nosso agradecimento pelas manifestações de apreço e de apoio com que nos quiseram agraciar.
Neste momento, em que a AAPAL está envolvida no seu primeiro processo elitoral tendente à eleição dos seus orgãos sociais para o quadriénio que se aproxima, venho apelar a todos os associados que se manifestem pelo voto, elegendo os que, na sua convicção pessoal, possam melhor gerir os destinos da nossa Associação. Gostaria que este acto reflectisse, verdadeiramente, o empenho da nossa massa associativa e que não deixassem que uns poucos fizessem o trabalho que compete a todos.
Parabéns AAPAL e muitos anos de vida.

Coordenador da Comissão Instaladora

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NOVA VIDA PARA A AAPAL

Desde tempos imemoriais o Homem tem vindo a experimentar toda uma panóplia de regimes de poder na sociedade em que vive. E não só nos governos de nações, mas igualmente em todos os grupos em que esteja integrado, desde o mais pequeno condomínio até a federações de estados.
É sabido de todos a existência de tipos de poder que vão da mais cruel ditadura até à mais pura democracia, entendida na sua forma etimológica. Qualquer dos dois extremos é raros, num dos casos lamentavelmente e bem-vindo no outro. Entre eles toda uma diversidade nos contornos da atuação por parte de quem controla.
Vem este arrazoado a propósito da situação que a AAPAL atravessa no momento. Nascida da carolice de uns quantos, longe vai já o tempo em que um grupo de lobitangas de gema decidiu empreender a tarefa de tentar juntar os seus conterrâneos numa associação que, para além dos fins lúdicos que começou por empreender na forma do almoço anual, se propôs criar as bases de uma ação social de apoio a concidadãos carenciados, de acordo com o que estava estabelecido num memorando de intenções que os nortearam entretanto. Sem existência legal, esse grupo foi simultaneamente dando os passos que pudessem levar esse intento a um reconhecimento oficial.
Está pois a nossa associação agora a rolar em velocidade de cruzeiro. E velocidade essa que será aquela que nós, sócios, quisermos. E quisermos porque, no pressuposto de que a mesma só poderá sobreviver se imbuída de caráter democrático, seremos nós a decidir como, onde e quando. E porque a democracia não se limita ao direito à crítica e à exigência como geralmente é compreendida, compete a todos nós participarmos ativamente na sua vida, e darmos o nosso real contributo para que siga o caminho que desejamos.
Essa participação ativa pode ter várias graduações, que não podem partir do zero. E que não devem limitar-se também ao pagamento das quotas. Temos de ter voz ativa no rumo e para tal, na escolha dos elementos que a poderão levar a tomá-lo. Para tal, devemos tomar parte na escolha, ou até mesmo propormo-nos a integrar os elementos que farão parte dos órgãos dirigentes.
Estamos em período de eleições, como sabem. À hora que alinhavo estas linhas não posso adivinhar qual a participação que se registará por parte dos sócios nesse processo. Gostaria de não estar enganado. Gostaria de receber várias listas de sócios propondo-se a gerir a AAPAL; e que a esmagadora maioria viesse, através do seu voto, escolher aqueles que pensa serem os mais aptos e dispostos a dinamizar a associação. Torço por isso.
E como coordenador da comissão que irá gerir o processo das eleições, gostaria de ter muito trabalho na seleção e contagem dos votos recebidos. E de dar posse a um conjunto de corpos diretivos que representem realmente um maior número de associados e não aqueles que possam vir a ser eleitos pelos únicos votos entrados, os seus.

                                                           Augusto Rodrigues
                                                 Coordenador da Comissão Eleitoral

sábado, 9 de julho de 2011

FALAR CLARO

Depois de ler e reler o artigo do professor Jorge Ribeiro (postado neste blogue em Abril passado e também publicado no Boletim nº 4 da AAPAL) surgiram-me algumas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas. Este “gostaria” é um eufemismo, está bem de ver.
      Na verdade, ontem como hoje, as pequenas rivalidades, invejas, ciúmes não passam despercebidos a quem esteja atento. Foi assim em Angola (no Lobito e não só) e, tão mais pequeno é o meio mais notórios se tornam.
     A função do professor é instruir mas, antes disso, educar. Evidentemente, embora muitos notassem (notem) essas clivagens ignoravam-nas (ignoram-nas) porque não se achavam (acham) obrigados a educar mas, tão somente, a instruir. Agiu bem o professor Jorge em atribuir-se esse papel e ainda bem que tal esforço deu frutos. Como já disse, o papel do professor não se esgota na sala de aula nem nos conhecimentos que transmite. E que falta fazem a educação, o civismo, a sabedoria do interagir com o outro sem sobressalto, sem dor, sem mágoa. Afinal, somos todos irmãos!
     Mas…a que vem tudo isto?
Vem a propósito de afirmações que encontrei no referido artigo. Cito: “Têm aparecido expressões camufladas e explícitas de membros da AAPAL”. Concretamente, a quem se referem estas observações? Esses membros da AAPAL são dirigentes ou associados?
    Como sócia da AAPAL sinto que tenho o direito de questionar porque me parece inadmissível que tal suceda. Tenho, também, o dever de fazê-lo e quero crer que todos os sócios pensarão o mesmo.
Subsistem alguns resquícios das velhas rivalidades nalguns membros da AAPAL”. Pergunto: Quem são os membros que não aprenderam a viver “o espírito novo”? È sempre tempo de se retractar aquele que errou. Afinal, somos todos humanos!
    Eu só quero pertencer a uma associação sem quaisquer sinais de “racismo” no mais lato sentido do termo. Pergunto: Esses membros ainda estão na AAPAL? Ainda são dirigentes? Se estão, espero que tenham a hombridade de se retractarem, fazer “mea culpa” ou saírem.
   Continua o professor Jorge “…bem concretizada foi a ideia de fundar a AAPAL”. Se já tinha conhecimento destes diferendos o “bem” não será lisonjeiro? Que me perdoe mas…como tal soa.
   E voltam as dúvidas “A função dos dirigentes é servir e não servir-se…”; ”…ganhos secundários…” ; ”…palco para se exibirem”; ”…a visibilidade, as honras …”. Não compreendo como tais atitudes se enquadram numa associação deste tipo. O professor Jorge fará a gentileza de me elucidar, creio.
   Para os sócios fundadores vai…Bem hajam!”. Estou errada ou há aqui uma série de contradições? E por quê? Porque estão todos “metidos no mesmo saco” :os sócios fundadores, os associados, os que vivem o espírito velho” , os que vivem o “espírito novo”. Continuo confusa!
    “Os associados…. quando se servem da associação …ajustar contas …mau ambiente… divulgam suspeitas não comprovadas… ”Quem quer “ajustar contas” com quem? Por quê? “Suspeitas “ de quê?
     Se isto não é um caso jurídico que seja, ao menos, um caso de consciência.

Professora na EP A. Henriques. EICL e Doroteias

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O PASSADO NÃO PASSOU E AS “MEMÓRIAS” NÃO MORRERAM… CONTINUAM VIVAS!

A “Chama” de África continua acesa e o Lobito continua a ser um “clarão” enorme, apesar da distância que o separa deste canto do Mundo.  A prova deste fenómeno continua a manifestar-se através de todos os que lá nasceram ou viveram, estudaram ou leccionaram nos diversos estabelecimentos de Ensino.
Mais um ano se passou e mais um convívio aconteceu, com o mesmo entusiasmo dos anteriores. Foi mais um sucesso a juntar a tantos outros, desenganando aqueles que já não acreditavam na continuidade desta confraternização.
O “Vírus” que transportámos para cá não sucumbiu, continua Vivo! 
Porque será? Foi da água que bebemos do Rio Catumbela? Será da nostalgia que sentimos dos flamingos e mangais? Ou terá sido das tertúlias diárias nos bancos das esplanadas ou nos muros à beira mar? Talvez os infindáveis dias de praia, a azáfama das marchas populares ou do nosso carnaval? Ou foram aquelas noites malucas passadas na Rebita do “Salão Paraíso?!”
Foi tudo junto com certeza. Ficámos vacinados para toda a vida e nem a “diáspora” nos consegue separar.
Algures em Portugal, algures no Ribatejo, algures em Almeirim, cá estamos, vindos dos mais diversos lugares, Países e Continentes, para cumprir a nossa SINA – a de sermos diferentes e podermos mostrar ao Mundo os valores mais nobres da sociedade: Amizade, solidariedade, amor pelo próximo, carolice e até uma saudável loucura!
Valeu a pena ter andado à procura dos meus amigos no princípio dos anos 80, sempre acompanhado pelo Leopoldino Flores que adorou a ideia e logo de seguida por outros “Kábulas”, como o Zeca Simões, Lila, Pedro Sousa e Teresa Abreu. Conseguimos localizar um número razoável, que por sua vez “passaram a palavra” a outros, aumentando a lista que nos permitiu fazer o 1º encontro na Gare Marítima de Alcântara.
Com o passar dos anos acusámos algum desgaste e voltou a valer a pena terem aparecido novos “carolas”, encabeçados pelo Tó Costa, que para além de darem seguimento ao nosso ideal, chamaram outros amigos para o grupo.
Deixou de fazer sentido reunir só os antigos alunos da Escola Comercial e Industrial. A rivalidade entre as diversas escolas do Lobito, era só isso mesmo… “rivalidade”, porque na verdade o que imperava na nossa terra, era a amizade entre todos, e se alguma dúvida houvesse ficou desta forma desfeita e corrigida. Somos todos Lobitangas e amigos, pelo que o aparecimento da “AAPAL”, faz todo o sentido.
Bem-vindos os que nos acompanharam e todos os que continuam a aderir a este novo projecto. Queremos continuar a ser líderes da solidariedade e da amizade e mostrar que, de facto, a sala de visitas de Angola, não é uma cidade qualquer.
(Parafraseando o Marechal Craveiro Lopes – Presidente da República Portuguesa).
Costinha do Compão

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Falecimento

Faleceu ontem, na África do Sul onde se havia radicado desde a sua saída de Angola, o antigo mestre de Trabalhos Manuais da EICL, prof. João Sousa Gomes.
Durante a sua passagem pelo Lobito, aquele nosso antigo professor deu, também, um valioso contributo na encenação e ensaio das diferentes marchas do Lobito.
Ao Prof. Sousa Gomes deixamos aqui a nossa homenagem. A foto abaixo publicada documenta o último convívio em que aquele professor esteve presente (agachado, último a direita da foto).




segunda-feira, 30 de maio de 2011

NOVOS ASSOCIADOS

Durante os meses de Abril e Maio registaram-se as seguintes adesões:



BEM-VINDOS

ASPECTOS DA VIDA DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

CONSIDERANDOS:
Foi em Janeiro de 2010 que a AAPAL se deu a conhecer aos seus futuros associados. Os meses que decorreram desde a data da sua constituição (23/10/2009) serviram para delinear estratégias, criar estruturas e definir o modelo de gestão que seria adoptado até ao primeiro acto eleitoral.
Foi deliberado que os sócios fundadores (oito) se constituíssem como Comissão Instaladora, assumindo o compromisso de, no final de um período de 2 anos e criadas as estruturas básicas para que a AAPAL pudesse funcionar, proceder-se à realização das primeiras eleições para os órgãos sociais. Essa data está próxima e, antes de Outubro de 2011, irão realizar-se as primeiras eleições para um período de 4 anos. A este acto poderão concorrer os sócios efectivos que reúnam as condições previstas nos Regulamentos aprovados em 5 de Março do ano em curso. Esses regulamentos estão disponíveis para consulta através do portal www.aapalobito.org e espera-se que este acto eleitoral venha a merecer dos nossos associados o interesse que se justifica.
A primeira campanha para captação de associados ocorreu também em Janeiro de 2010 e, no final desse ano, haviam-se registado 207 adesões. De Janeiro de 2011 até ao momento, ocorreram 35 novas adesões, totalizando 242 o número de sócios existentes.
Na verdade as nossas expectativas eram maiores mas, atendendo às circunstâncias, pode dizer-se que o saldo é positivo.


 ESTATUTOS E REGULAMENTOS:
O dia 5 de Março deste ano passou despercebida à grande maioria dos nossos associados, com profunda mágoa dos elementos da Comissão Instaladora da AAPAL que tudo fizeram para que essa data constituísse um marco na vida da nossa Associação. Realizou-se nesse dia a 1ª Assembleia Geral para aprovação dos Regulamentos Internos, documento este que veio regular os Estatutos que a AAPAL adoptou a quando da sua fundação.
Apesar disso os associados presentes não deixaram de debater esses Regulamentos, apresentando pro-postas de alteração e aprovando-os por unanimidade. Será com base nesses Regulamentos que decorrerá a vida da AAPAL até que, em Assembleia convocada para o efeito, possam ser alterados. Até lá, é com eles que iremos viver.
Podem ser consultados e retirados cópias através do nosso portal (www.aapalobito.org).

PROTOCOLOS E BENEFÍCIOS PARA OS SÓCIOS:  
Em 2010 a AAPAL iniciou uma série de contactos visando obter benefícios para os seus associados. Foram estabelecidos protocolos com diversas entidades nas seguintes áreas:

1. Clínicas médicas;
2. Clínicas veterinárias;
3. Ópticas médicas;
4. Institutos de Beleza e SPA;
5. Oficinas de automóveis e similares;
6. Gabinetes de Advogados

Temos a garantia dada por uma multinacional de mobiliário, no que concerne à cedência do equipamento necessário, para apetrechar um centro de dia ou centro de repouso, logo que se consigam instalações adequadas. Está a ser também negociado um protocolo - em fase final - com uma Seguradora, no sentido de se conseguirem condições especiais nos seguros de automóvel e multirriscos de habitação para os associados e familiares directos. Há ainda a garantia de se conseguir um protocolo especial com uma empresa gasolineira, com condições excepcionais, se a AAPAL atingir um determinado número de associados. Por outro lado continuam a ser negociadas outras parcerias que, oportunamente, divulgaremos.

AO CORRER DA PENA...

Não permitas nunca que alguém venha a ti e que, ao partir, não vá melhor e mais contente                                       
Madre Teresa de Calcutá

Este pensamento enquadra-se bem no espírito do Convívio de que vamos desfrutar. Vamos, comungando do espírito da AAPAL, reviver momentos; abraçar amigos ou companheiros que, nem o tempo, nem a descrença ou sequer a distância conseguiram separar. Conviver é “viver com” e vamos viver estas horas plenamente. Não só falar, abraçar, beijar mas…viver! Falar, ouvir, perguntar, responder, cativar, consolar e tudo receber e dar como se fosse ontem sendo hoje; como se fosse a última vez ou a primeira; como se fosse… para sempre!

A nossa Associação precisa desse calor, dessa alegria, dessa troca de afetos, dessas lágrimas e desses risos; dessa entrega, desse dar as mãos, para continuar a viver. E como é grande a sua alma! Tão grande que… tão poucos fizeram tanto! No meio duma tormenta só se salva quem não está isolado. Libertemos a nossa energia; recebamos energia de mente aberta para que possamos absorver, por completo, o que esta Associação pretende, o que já nos deu e dará. A AAPAL somos todos nós, com direitos e deveres, não interessa onde, como, quando. O aqui e agora interessam…já! Aproveitemos estas horas em plenitude, para nos olharmos nos olhos, sendo leais, simples, generosos companheiros de caminhada. Esta Quinta é um local de reflexão como um restaurante “de beira de estrada” onde não estamos por acaso, mas porque somos nós e cada Um quer ser o Outro, para ajudar, querer bem, abraçar com força, beijar, beijar mesmo.
              
            “Antes da despedida pergunta-te: “Eu, o que ofereci?”

Perguntemo-nos “O que ofereci?” para que o outro se diga “O que recebi”. Dar e receber! Que bálsamo para a alma esta sensação de gratidão e dádiva! Mas…se nada nos pertence e foi, tão somente, posto ao nosso alcance para sermos fiéis depositários dos bens que temos então… partilhemos, melhor ainda, se o fizermos sem que nos seja pedido.
     
          
 O amor exige gestos concretos. Não digas “Volta amanhã que te darei tudo o que pedires”.

E se não houver amanhã mas hoje, só hoje? Como nos sentiremos por não termos dado quando nos foi possível? Já não há regresso ao passado. A ocasião foi-se. E ficámos com um pesar na consciência porque não fomos lestos, porque adiámos. “Ai se eu soubesse!”. Temos que saber sempre ou no mínimo, tentar saber. Depois de um meio passo o outro meio virá. Posso fazer uma sugestão? Que cada um de nós, usando um “post-it”, uma folhinha de agenda (se a memória já falha), saia daqui com o contacto deste(a) companheiro(a) cuja pegada perdeu. Será bom. Será bastante. No final “encontraremos” meia dúzia de pessoas com quem nos cruzámos ao sol no Lobito: os “oitenta” , os “setenta”, os “sessenta”, quiçá os ”cinquenta”. Outros irão substituir-nos mais tarde. Agora somos nós.

“È bom dar quando nos pedem. È melhor, porém, intuir a necessidade dos que nada pedem”.

Voltemos a quem nos trouxe ou nos ajudou a chegar aqui: a AAPAL. Não a Comissão Organizadora do Convívio pois essa foi só o intermediário mas a Associação com uma alma e um corpo que precisam de apoio para apoiar. Ter vontade e ser generoso, por vezes, não é bastante. E não me venham com ”Ai, a crise!”. Qual crise? Há quem viva sempre em crise e seja generoso. A ”crise” é um desafio para vencer; é um desafio à nossa imaginação, à nossa coragem de povo pioneiro e sobrevivente, com marcas culturais pelo mundo, que sempre sabe ser solidário com os de fora mas, antes disso , com os de dentro. Vá lá! È menos um “trapo” que se compra, menos um maço de cigarros, menos um adereço, menos um berloque para o carro. Em certos casos, como é doce a renúncia! E nós somos capazes de fazê-lo para nos inscrevermos na AAPAL (ou ajudar outros a fazê-lo) que nos pede tão pouco por ano. Eu sei de companheiros(as) que ansiavam por ser associados, vir ao convívio, reencontrar e ajudar  os ex-colegas, sempre companheiros, e não podiam porque não tiveram sorte ou a vida os maltratou. Estão aqui, de olhos brilhantes, alguns chorosos. Não se envergonhem de confessar que a vida vos foi madrasta; façam-no a quem vos parecer digno desse desabafo, de qualquer forma, mas façam-no honestamente. Felizmente há muitos que estão bem; há outros que parecem “estar bem” mas não estão e outros ainda que não estão mesmo. A AAPAL não tem nem pode ter essa samaritânica vocação mas servirá de intermediária do mesmo modo que cada um de nós.

Inscrevamo-nos na AAPAL! Somos todos bem-vindos, porque fomos, somos e seremos companheiros, uns já de cabelos brancos outros nem tanto. Se cada um der um pouco de si, do que é seu, do que lhe foi entregue para partilhar seremos grandes, diferentes e o nosso mundo será um “Mundo Novo” imbuído de um “Espírito Novo”.

Bem hajam!
Professora da EICL, EP Afonso Henriques e Doroteias


“Se tens um amigo, vai frequentemente visitá-lo, pois os espinhos e o mato facilmente tomam conta do caminho que não é percorrido”.

A AAPAL NA REDE SOCIAL DA INTERNET

Acompanhando as novas tecnologias, a Comissão Instaladora registou o domínio “aapalobito.org” com o intuito de dar a conhecer a AAPAL. Este domínio permite, também, a criação de endereços electrónicos que, nesta fase inicial da vida da Associação, apenas são destinados aos serviços administrativos da AAPAL.
Actualmente temos disponíveis cerca de 40 endereços, havendo a possibilidade de criar-se até 500 novos endereços, que poderão vir a ser disponibilizados aos nossos associados logo que as circunstâncias o permitam.
Nesta fase inicial, entendeu a Comissão Instaladora ter alguma contenção em matéria de despesas e, lançando mão à “prata da casa”, passou a editar trimestralmente um Boletim Informativo, onde se publicam artigos de opinião, divulgam-se iniciativas e contributos culturais e dão-se a conhecer factos relacionados com a vida da Associação.
Esses Boletins Informativos são disponibilizados a sócios e não sócios via e-mail e podem, também, ser retirados do nosso servidor informático (www.aapalobito.org).
Paralelamente foi criado um Site - ainda em fase experimental e localizado em www.aapalobito.org - onde, da mesma forma procuramos “dar-nos a conhecer” e “dar a conhecer” as iniciativas dos nossos associados, não perdendo de vista aquilo que deve representar uma das nossas maiores preocupações: manter o espólio cultural que representa a nossa comunidade. Este Site irá sofrer a curto prazo (é essa, pelo menos a nossa intenção) uma
reformulação profunda, para que a sua acessibilidade se torne mais fácil.
Foi também criado um Blogue (aapalobito.blogspot.com) que, pelas suas características mais dinâmicas, permite-nos uma divulgação imediata de factos e acontecimentos que à nossa comunidade digam respeito.
É evidente que, para manter os conteúdos do Boletim Informativo, do Site e do Blogue, se torna indispensável a colaboração de todos (associados ou não associados), que poderão contribuir com artigos de opinião, contos, poemas, fotos… enfim, um sem número de escritos que possam enriquecer esses meios de comunicação da Aldeia Digital. Não podemos deixar tudo isso na mão de apenas meia dúzia de carolas que se esforçam em dar o seu contributo desinteressado e que são, muitas das vezes, incompreendidos e molestados pelos seus pares.
Este ano inovámos, também, ao possibilitar que os participantes deste Convívio pudessem fazer as suas reservas on-line, através do nosso portal, o que melhorou a comunicação entre eles e a Comissão Organizadora, com redução substancial de custos ao nível das comunicações.
Da mesma forma, e também através do nosso portal, possibilitamos aos interessados a filiação na AAPAL de forma fácil e rápida, disponibilizando para tal um formulário na Internet.
Ainda em relação à comunicabilidade digital, está em fase final de testes um fórum on-line para debate de assuntos relacionados com a nossa Associação.
E, claro, aproveitando a maior rede social da Internet – o Facebook – onde abundam um sem número de internautas da nossa bela e inigualável cidade do Lobito, tirámos partido desta aplicação para melhor nos darmos a conhecer, embora a nossa página esteja ainda em fase embrionária.
Para finalizar esta minha dissertação, convido-vos a uma visita pelas nossas páginas, para melhor se inteirarem desde nosso projecto que também é muito vosso. Boa Viagem! Boa Leitura!

Sócia Fundadora e membro da Comissão Instaladora