segunda-feira, 30 de maio de 2011

NOVOS ASSOCIADOS

Durante os meses de Abril e Maio registaram-se as seguintes adesões:



BEM-VINDOS

ASPECTOS DA VIDA DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

CONSIDERANDOS:
Foi em Janeiro de 2010 que a AAPAL se deu a conhecer aos seus futuros associados. Os meses que decorreram desde a data da sua constituição (23/10/2009) serviram para delinear estratégias, criar estruturas e definir o modelo de gestão que seria adoptado até ao primeiro acto eleitoral.
Foi deliberado que os sócios fundadores (oito) se constituíssem como Comissão Instaladora, assumindo o compromisso de, no final de um período de 2 anos e criadas as estruturas básicas para que a AAPAL pudesse funcionar, proceder-se à realização das primeiras eleições para os órgãos sociais. Essa data está próxima e, antes de Outubro de 2011, irão realizar-se as primeiras eleições para um período de 4 anos. A este acto poderão concorrer os sócios efectivos que reúnam as condições previstas nos Regulamentos aprovados em 5 de Março do ano em curso. Esses regulamentos estão disponíveis para consulta através do portal www.aapalobito.org e espera-se que este acto eleitoral venha a merecer dos nossos associados o interesse que se justifica.
A primeira campanha para captação de associados ocorreu também em Janeiro de 2010 e, no final desse ano, haviam-se registado 207 adesões. De Janeiro de 2011 até ao momento, ocorreram 35 novas adesões, totalizando 242 o número de sócios existentes.
Na verdade as nossas expectativas eram maiores mas, atendendo às circunstâncias, pode dizer-se que o saldo é positivo.


 ESTATUTOS E REGULAMENTOS:
O dia 5 de Março deste ano passou despercebida à grande maioria dos nossos associados, com profunda mágoa dos elementos da Comissão Instaladora da AAPAL que tudo fizeram para que essa data constituísse um marco na vida da nossa Associação. Realizou-se nesse dia a 1ª Assembleia Geral para aprovação dos Regulamentos Internos, documento este que veio regular os Estatutos que a AAPAL adoptou a quando da sua fundação.
Apesar disso os associados presentes não deixaram de debater esses Regulamentos, apresentando pro-postas de alteração e aprovando-os por unanimidade. Será com base nesses Regulamentos que decorrerá a vida da AAPAL até que, em Assembleia convocada para o efeito, possam ser alterados. Até lá, é com eles que iremos viver.
Podem ser consultados e retirados cópias através do nosso portal (www.aapalobito.org).

PROTOCOLOS E BENEFÍCIOS PARA OS SÓCIOS:  
Em 2010 a AAPAL iniciou uma série de contactos visando obter benefícios para os seus associados. Foram estabelecidos protocolos com diversas entidades nas seguintes áreas:

1. Clínicas médicas;
2. Clínicas veterinárias;
3. Ópticas médicas;
4. Institutos de Beleza e SPA;
5. Oficinas de automóveis e similares;
6. Gabinetes de Advogados

Temos a garantia dada por uma multinacional de mobiliário, no que concerne à cedência do equipamento necessário, para apetrechar um centro de dia ou centro de repouso, logo que se consigam instalações adequadas. Está a ser também negociado um protocolo - em fase final - com uma Seguradora, no sentido de se conseguirem condições especiais nos seguros de automóvel e multirriscos de habitação para os associados e familiares directos. Há ainda a garantia de se conseguir um protocolo especial com uma empresa gasolineira, com condições excepcionais, se a AAPAL atingir um determinado número de associados. Por outro lado continuam a ser negociadas outras parcerias que, oportunamente, divulgaremos.

AO CORRER DA PENA...

Não permitas nunca que alguém venha a ti e que, ao partir, não vá melhor e mais contente                                       
Madre Teresa de Calcutá

Este pensamento enquadra-se bem no espírito do Convívio de que vamos desfrutar. Vamos, comungando do espírito da AAPAL, reviver momentos; abraçar amigos ou companheiros que, nem o tempo, nem a descrença ou sequer a distância conseguiram separar. Conviver é “viver com” e vamos viver estas horas plenamente. Não só falar, abraçar, beijar mas…viver! Falar, ouvir, perguntar, responder, cativar, consolar e tudo receber e dar como se fosse ontem sendo hoje; como se fosse a última vez ou a primeira; como se fosse… para sempre!

A nossa Associação precisa desse calor, dessa alegria, dessa troca de afetos, dessas lágrimas e desses risos; dessa entrega, desse dar as mãos, para continuar a viver. E como é grande a sua alma! Tão grande que… tão poucos fizeram tanto! No meio duma tormenta só se salva quem não está isolado. Libertemos a nossa energia; recebamos energia de mente aberta para que possamos absorver, por completo, o que esta Associação pretende, o que já nos deu e dará. A AAPAL somos todos nós, com direitos e deveres, não interessa onde, como, quando. O aqui e agora interessam…já! Aproveitemos estas horas em plenitude, para nos olharmos nos olhos, sendo leais, simples, generosos companheiros de caminhada. Esta Quinta é um local de reflexão como um restaurante “de beira de estrada” onde não estamos por acaso, mas porque somos nós e cada Um quer ser o Outro, para ajudar, querer bem, abraçar com força, beijar, beijar mesmo.
              
            “Antes da despedida pergunta-te: “Eu, o que ofereci?”

Perguntemo-nos “O que ofereci?” para que o outro se diga “O que recebi”. Dar e receber! Que bálsamo para a alma esta sensação de gratidão e dádiva! Mas…se nada nos pertence e foi, tão somente, posto ao nosso alcance para sermos fiéis depositários dos bens que temos então… partilhemos, melhor ainda, se o fizermos sem que nos seja pedido.
     
          
 O amor exige gestos concretos. Não digas “Volta amanhã que te darei tudo o que pedires”.

E se não houver amanhã mas hoje, só hoje? Como nos sentiremos por não termos dado quando nos foi possível? Já não há regresso ao passado. A ocasião foi-se. E ficámos com um pesar na consciência porque não fomos lestos, porque adiámos. “Ai se eu soubesse!”. Temos que saber sempre ou no mínimo, tentar saber. Depois de um meio passo o outro meio virá. Posso fazer uma sugestão? Que cada um de nós, usando um “post-it”, uma folhinha de agenda (se a memória já falha), saia daqui com o contacto deste(a) companheiro(a) cuja pegada perdeu. Será bom. Será bastante. No final “encontraremos” meia dúzia de pessoas com quem nos cruzámos ao sol no Lobito: os “oitenta” , os “setenta”, os “sessenta”, quiçá os ”cinquenta”. Outros irão substituir-nos mais tarde. Agora somos nós.

“È bom dar quando nos pedem. È melhor, porém, intuir a necessidade dos que nada pedem”.

Voltemos a quem nos trouxe ou nos ajudou a chegar aqui: a AAPAL. Não a Comissão Organizadora do Convívio pois essa foi só o intermediário mas a Associação com uma alma e um corpo que precisam de apoio para apoiar. Ter vontade e ser generoso, por vezes, não é bastante. E não me venham com ”Ai, a crise!”. Qual crise? Há quem viva sempre em crise e seja generoso. A ”crise” é um desafio para vencer; é um desafio à nossa imaginação, à nossa coragem de povo pioneiro e sobrevivente, com marcas culturais pelo mundo, que sempre sabe ser solidário com os de fora mas, antes disso , com os de dentro. Vá lá! È menos um “trapo” que se compra, menos um maço de cigarros, menos um adereço, menos um berloque para o carro. Em certos casos, como é doce a renúncia! E nós somos capazes de fazê-lo para nos inscrevermos na AAPAL (ou ajudar outros a fazê-lo) que nos pede tão pouco por ano. Eu sei de companheiros(as) que ansiavam por ser associados, vir ao convívio, reencontrar e ajudar  os ex-colegas, sempre companheiros, e não podiam porque não tiveram sorte ou a vida os maltratou. Estão aqui, de olhos brilhantes, alguns chorosos. Não se envergonhem de confessar que a vida vos foi madrasta; façam-no a quem vos parecer digno desse desabafo, de qualquer forma, mas façam-no honestamente. Felizmente há muitos que estão bem; há outros que parecem “estar bem” mas não estão e outros ainda que não estão mesmo. A AAPAL não tem nem pode ter essa samaritânica vocação mas servirá de intermediária do mesmo modo que cada um de nós.

Inscrevamo-nos na AAPAL! Somos todos bem-vindos, porque fomos, somos e seremos companheiros, uns já de cabelos brancos outros nem tanto. Se cada um der um pouco de si, do que é seu, do que lhe foi entregue para partilhar seremos grandes, diferentes e o nosso mundo será um “Mundo Novo” imbuído de um “Espírito Novo”.

Bem hajam!
Professora da EICL, EP Afonso Henriques e Doroteias


“Se tens um amigo, vai frequentemente visitá-lo, pois os espinhos e o mato facilmente tomam conta do caminho que não é percorrido”.

A AAPAL NA REDE SOCIAL DA INTERNET

Acompanhando as novas tecnologias, a Comissão Instaladora registou o domínio “aapalobito.org” com o intuito de dar a conhecer a AAPAL. Este domínio permite, também, a criação de endereços electrónicos que, nesta fase inicial da vida da Associação, apenas são destinados aos serviços administrativos da AAPAL.
Actualmente temos disponíveis cerca de 40 endereços, havendo a possibilidade de criar-se até 500 novos endereços, que poderão vir a ser disponibilizados aos nossos associados logo que as circunstâncias o permitam.
Nesta fase inicial, entendeu a Comissão Instaladora ter alguma contenção em matéria de despesas e, lançando mão à “prata da casa”, passou a editar trimestralmente um Boletim Informativo, onde se publicam artigos de opinião, divulgam-se iniciativas e contributos culturais e dão-se a conhecer factos relacionados com a vida da Associação.
Esses Boletins Informativos são disponibilizados a sócios e não sócios via e-mail e podem, também, ser retirados do nosso servidor informático (www.aapalobito.org).
Paralelamente foi criado um Site - ainda em fase experimental e localizado em www.aapalobito.org - onde, da mesma forma procuramos “dar-nos a conhecer” e “dar a conhecer” as iniciativas dos nossos associados, não perdendo de vista aquilo que deve representar uma das nossas maiores preocupações: manter o espólio cultural que representa a nossa comunidade. Este Site irá sofrer a curto prazo (é essa, pelo menos a nossa intenção) uma
reformulação profunda, para que a sua acessibilidade se torne mais fácil.
Foi também criado um Blogue (aapalobito.blogspot.com) que, pelas suas características mais dinâmicas, permite-nos uma divulgação imediata de factos e acontecimentos que à nossa comunidade digam respeito.
É evidente que, para manter os conteúdos do Boletim Informativo, do Site e do Blogue, se torna indispensável a colaboração de todos (associados ou não associados), que poderão contribuir com artigos de opinião, contos, poemas, fotos… enfim, um sem número de escritos que possam enriquecer esses meios de comunicação da Aldeia Digital. Não podemos deixar tudo isso na mão de apenas meia dúzia de carolas que se esforçam em dar o seu contributo desinteressado e que são, muitas das vezes, incompreendidos e molestados pelos seus pares.
Este ano inovámos, também, ao possibilitar que os participantes deste Convívio pudessem fazer as suas reservas on-line, através do nosso portal, o que melhorou a comunicação entre eles e a Comissão Organizadora, com redução substancial de custos ao nível das comunicações.
Da mesma forma, e também através do nosso portal, possibilitamos aos interessados a filiação na AAPAL de forma fácil e rápida, disponibilizando para tal um formulário na Internet.
Ainda em relação à comunicabilidade digital, está em fase final de testes um fórum on-line para debate de assuntos relacionados com a nossa Associação.
E, claro, aproveitando a maior rede social da Internet – o Facebook – onde abundam um sem número de internautas da nossa bela e inigualável cidade do Lobito, tirámos partido desta aplicação para melhor nos darmos a conhecer, embora a nossa página esteja ainda em fase embrionária.
Para finalizar esta minha dissertação, convido-vos a uma visita pelas nossas páginas, para melhor se inteirarem desde nosso projecto que também é muito vosso. Boa Viagem! Boa Leitura!

Sócia Fundadora e membro da Comissão Instaladora

PERCURSO DE VIDA... UM CASO DE SUCESSO!

Vitor Nogueira, como muitos de nós, nasceu e viveu parte da sua vida na “nossa” linda cidade do Lobito, a terra dos flamingos, essas lindas aves que nos habituámos a admirar nos mangais da Caponte. Em 1975, pelas razões de todos conhecidas, o Vitor, com apenas 21 anos de idade, acompanhou os seus pais no retorno a Portugal, uma terra onde nunca estivera. A sua família fixou-se na região metropolitana do Porto, mais concretamente em Gondomar, de onde eram oriunda.
O Vitor viu-se coagido a “fazer pela vida” e numa terra onde predomina a indústria de ourivesaria não fugiu à tendência de seguir essa actividade. E, em “Roma fez-se romano”. Com o apoio de alguns familiares, algum atrevimento e muita determinação e persistência, o Vitor começou a estudar o mercado e “deu asas” ao seu dinamismo, criando uma empresa que hoje é líder do mercado e que só se podia chamar “Flamingo”. Era uma homenagem do Vitor ao ex-libris da terra que o vira nascer e que fora obrigado a deixar.
A Flamingo é hoje uma empresa A Flamingo é uma empresa multinacional, reconhecida pelo seu mérito na indústria de ourivesaria e é actualmente a maior empresa de produção fabril em Portugal, com sede em Rio Tinto, Gondomar.
Sendo um projeto de partilha e de confiança, a Flamingo tem como objetivo maior mostrar  materiais como a Prata ,ouro ou latao e todas as suas componentes podem ser utilizadas como uma vantagem para o desenvolvimento de uma indústria, para a sua internacionalização e para o bem-estar dos cidadãos.
A Flamingo opera plenamente na área de negócio da ourivesaria e conta com mais de cem empregados no setor industrial e mais ou menos o menos número no setor comercial. A empresa tem também a sua própria rede de distribuição em Portugal, funcionando por todo o país e com filial em Lisboa na zona da Expo. Complementarmente, a estudada estratégia de internacionalização da Flamingo tem vindo a aumentar o número das exportações e de vendas com os escritório em  Espanha e nos EUA.
A Flamingo adotou uma produção que é considerada de "tradição renovada", adaptando o seu produto aos gostos bem sofisticados, sem esquecer da tradição atraente da indústria portuguesa de ourivesaria, sendo que os objectivos da empresa passam pelo aumento da qualidade dos produtos produzidos, da qualidade do design e da qualidade desta rica e pouco explorada área económica.
Desde 2005, a Flamingo iniciou o seu caminho no lançamento de diversas marcas registadas, desenhadas e produzidas pela empresa e que se encontram à venda nas melhores ourivesarias do País. Estas são algumas das marcas da empresa que estão presentes no mercado nacional e internacional.

- Link-Illusion, no mercado desde 2005 quando a Flamingo, S. A. decidiu criar uma marca destinada a um público moderno, cosmopolita e atento à moda e ao design.  Uma aposta baseada no trabalho exclusivo de designers portugueses no que concerne o desenvolvimento de jóias arrojadas, assinadas e glamourosas.

- Saudade – Amo, Logo Sinto - A Saudade nasceu da vontade da Flamingo em criar uma marca que valorizasse Portugal, tendo na Filigrana o expoente máximo dessa homenagem. No mercado desde o Verão de 2009, a Saudade destina-se ao público atento ao design, que valoriza o que é português e o que entende o verdadeiro sentido da palavra diferente. A Saudade caracteriza-se pela criação de peças originais, procurando na Filigrana uma ferramenta para criar jóias que elevam o seu valor e a sua execução.

- Ellipsis - Sofisticada coleção de conjuntos de prata e ouro, onde se destacam os anéis, com um design atual e moderno, a Ellipsis tem sido um caso de sucesso desde o seu lançamento. Uma marca disponível nas melhores ourivesarias do País. Desde a qualidade do produto, passando pela originalidade dos modelos, a Ellipsis vai ao encontro dos gostos do público feminino e das suas intenções de compra.

- Passion Rings - Passion Rings é a mais recente trend da Flamingo, que se tornou num êxito de vendas como resultado da junção entre a qualidade do produto e o seu preço de venda. Trata-se de uma fantástica coleção de alianças em Prata de Lei, onde encontramos vários modelos exclusivos, assim como os modelos mais tradicionais e igualmente as novas tendências no que concerne esta linha de artigo.

- DHome - Dirigida a um público exigente que valoriza objectos do lar com personalidade forte, a D-Home é uma marca de produtos decorativos em prata
(bilaminado) onde a clara aposta no design surge aliada às melhores técnicas de produção de artigo decorativo.

- Zaramella - A Flamingo alia-se à reputada marca de faqueiros italiana para criar vários modelos originais de peças em prata com design fora do vulgar.
Com Zaramella, a Flamingo procura dar um toque de elegância e de requinte aos artigos em prata, transformando o uso da prata num precioso tesouro de todos os dias.

A funcionar desde 1980, a Flamingo já escreveu mais de trinta anos na História da Indústria portuguesa.


O Vitor, nosso associado desde o início da criação da AAPAL e presidente da “Flamingo”, surpreendeu-nos com a oferta dos pins que ostentamos no nosso convívio, estendendo essa oferta a todos os restantes associados. Deixamos aqui expresso os nossos agradecimentos ao Vitor e também uma singela homenagem pelo êxito que alcançou na sua vida empresarial.
António Costa
Coordenador da Comissão Organizadora do Convívio

AAPAL - UM NOVO CICLO

Hoje, muitos de vós, estais aqui apenas com uma única finalidade: conviver, reencontrar amigos há muito perdidos, renovar esses laços de amizade que o tempo fez desvanecer e, ao final do dia, regressais a casa com a “alma lavada” e de espírito novo, ansiando pela data do próximo convívio. É assim, dessa forma simplista, que encarais a AAPAL, esquecendo que nos bastidores trabalhou toda uma equipa de gente interessada e despojada de outros interesses que não sejam os da solidariedade e que essa equipa não trabalhou apenas para vos proporcionar um dia de convívio, mas também porque persegue objectivos bem mais profundos que aqueles que lhe atribuís. A AAPAL não foi fundada para organizar o convívio anual; a organização deste evento é apenas uma consequência da sua existência. A AAPAL tem nos seus estatutos objectivos solidários que muitos de vós – atrevo-me a dizer a maioria – desconhece, porque nunca se se interessaram verdadeiramente em conhecê-los.
É esse desafio que aqui vos venho lançar: CONHECER OS OBJECTIVOS A QUE A AAPAL SE PROPÕS.
Ao criar-se esta Associação esteve presente no espírito dos seus mentores a imensa comunidade escolar dispersa pelos 4 cantos do mundo. Uns, mercê do seu esforço, da sua capacidade e da sua perseverança conseguiram reestruturar as suas vidas, social e financeiramente. Mas será que todos o conseguiram? Não! E nós na AAPAL sabemos disso e queremos, sem nos arvorarmos em “salvadores do mundo”, mitigar um pouco o sofrimento desses nossos companheiros, os que por uma ou outra qualquer razão que não importa aqui dissecar, não conseguiram atingir o mesmo desiderato. Por que não então partilharmos um pouco do muito que temos com esses que pouco ou nada têm?
Quando nós conhecemos situações de antigos companheiros, cuja vida solitária os inibe de conviver tal como aqui o estamos a fazer, por que não proporcionar-lhes alguns momentos de convívio, mitigando a dor da sua solidão?
Desenganem-se aqueles que pensam que queremos apoiar financeiramente quem a nós recorra. Não o iremos fazer, não só porque os nossos estatutos não contemplam esse tipo de apoio, mas também porque não temos o perfil nem a estrutura de uma IPSS. Procuraremos e queremos apoiar esses nossos antigos companheiros de forma diferente, envolvendo sobretudo o trabalho de voluntariado.
Por que não a criação de centros de dia regionais onde possamos desenvolver essas sinergias e proporcionar algum bem-estar a companheiros menos favorecidos pela sorte? Porque não o apoio domiciliário, em regime de voluntariado, a antigos companheiros acamados ou enfermos? Por que não? Por que não ocupar algum do nosso tempo livre levando uma palavra de conforto a um antigo companheiro hospitalizado? Por que não?
Temos um vasto campo onde poderemos demonstrar que não perdemos algum do nosso espírito solidário e que a nossa natureza foi caldeada em cenários e em condições bem muito diferentes daquelas para onde fomos arrastados pelos interesses políticos, que nos impuseram situações e condições que muitos souberam enfrentar e vencer e outros nem por isso. Pensemos nesses outros.
E são apenas estes os objectivos que a AAPAL persegue? Obviamente, não! Não podemos perder de vista o facto de existir, na nossa vasta comunidade, um conjunto de pessoas que desenvolvem as suas aptidões pessoais, no campo das artes plásticas, da literatura, do artesanato e muitas delas a necessitar que os seus trabalhos ganhem a visibilidade que merecem. E por que não fazê-lo com o apoio da AAPAL? Todos ficariam a ganhar e daríamos a conhecer à comunidade onde estamos inseridos toda a “nossa riqueza cultural”. E muitos outros “por que não” estão ao nosso alcance, assim nos saibamos imbuir da vontade necessária para os alcançar? O espaço de que disponho é, manifestamente, insuficiente para expressar os muitos “por que não” que podemos equacionar. Fico-me por aqui.
É esta a reflexão que vos deixo. Passai a encarar a AAPAL de uma forma diferente. Pensai que há ciclos que se fecham para que outros se possam abrir.  Vamos dar as mãos e abrir esses muitos outros ciclos que podemos abrir.