sábado, 9 de julho de 2011

FALAR CLARO

Depois de ler e reler o artigo do professor Jorge Ribeiro (postado neste blogue em Abril passado e também publicado no Boletim nº 4 da AAPAL) surgiram-me algumas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas. Este “gostaria” é um eufemismo, está bem de ver.
      Na verdade, ontem como hoje, as pequenas rivalidades, invejas, ciúmes não passam despercebidos a quem esteja atento. Foi assim em Angola (no Lobito e não só) e, tão mais pequeno é o meio mais notórios se tornam.
     A função do professor é instruir mas, antes disso, educar. Evidentemente, embora muitos notassem (notem) essas clivagens ignoravam-nas (ignoram-nas) porque não se achavam (acham) obrigados a educar mas, tão somente, a instruir. Agiu bem o professor Jorge em atribuir-se esse papel e ainda bem que tal esforço deu frutos. Como já disse, o papel do professor não se esgota na sala de aula nem nos conhecimentos que transmite. E que falta fazem a educação, o civismo, a sabedoria do interagir com o outro sem sobressalto, sem dor, sem mágoa. Afinal, somos todos irmãos!
     Mas…a que vem tudo isto?
Vem a propósito de afirmações que encontrei no referido artigo. Cito: “Têm aparecido expressões camufladas e explícitas de membros da AAPAL”. Concretamente, a quem se referem estas observações? Esses membros da AAPAL são dirigentes ou associados?
    Como sócia da AAPAL sinto que tenho o direito de questionar porque me parece inadmissível que tal suceda. Tenho, também, o dever de fazê-lo e quero crer que todos os sócios pensarão o mesmo.
Subsistem alguns resquícios das velhas rivalidades nalguns membros da AAPAL”. Pergunto: Quem são os membros que não aprenderam a viver “o espírito novo”? È sempre tempo de se retractar aquele que errou. Afinal, somos todos humanos!
    Eu só quero pertencer a uma associação sem quaisquer sinais de “racismo” no mais lato sentido do termo. Pergunto: Esses membros ainda estão na AAPAL? Ainda são dirigentes? Se estão, espero que tenham a hombridade de se retractarem, fazer “mea culpa” ou saírem.
   Continua o professor Jorge “…bem concretizada foi a ideia de fundar a AAPAL”. Se já tinha conhecimento destes diferendos o “bem” não será lisonjeiro? Que me perdoe mas…como tal soa.
   E voltam as dúvidas “A função dos dirigentes é servir e não servir-se…”; ”…ganhos secundários…” ; ”…palco para se exibirem”; ”…a visibilidade, as honras …”. Não compreendo como tais atitudes se enquadram numa associação deste tipo. O professor Jorge fará a gentileza de me elucidar, creio.
   Para os sócios fundadores vai…Bem hajam!”. Estou errada ou há aqui uma série de contradições? E por quê? Porque estão todos “metidos no mesmo saco” :os sócios fundadores, os associados, os que vivem o espírito velho” , os que vivem o “espírito novo”. Continuo confusa!
    “Os associados…. quando se servem da associação …ajustar contas …mau ambiente… divulgam suspeitas não comprovadas… ”Quem quer “ajustar contas” com quem? Por quê? “Suspeitas “ de quê?
     Se isto não é um caso jurídico que seja, ao menos, um caso de consciência.

Professora na EP A. Henriques. EICL e Doroteias

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