quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NOVA VIDA PARA A AAPAL

Desde tempos imemoriais o Homem tem vindo a experimentar toda uma panóplia de regimes de poder na sociedade em que vive. E não só nos governos de nações, mas igualmente em todos os grupos em que esteja integrado, desde o mais pequeno condomínio até a federações de estados.
É sabido de todos a existência de tipos de poder que vão da mais cruel ditadura até à mais pura democracia, entendida na sua forma etimológica. Qualquer dos dois extremos é raros, num dos casos lamentavelmente e bem-vindo no outro. Entre eles toda uma diversidade nos contornos da atuação por parte de quem controla.
Vem este arrazoado a propósito da situação que a AAPAL atravessa no momento. Nascida da carolice de uns quantos, longe vai já o tempo em que um grupo de lobitangas de gema decidiu empreender a tarefa de tentar juntar os seus conterrâneos numa associação que, para além dos fins lúdicos que começou por empreender na forma do almoço anual, se propôs criar as bases de uma ação social de apoio a concidadãos carenciados, de acordo com o que estava estabelecido num memorando de intenções que os nortearam entretanto. Sem existência legal, esse grupo foi simultaneamente dando os passos que pudessem levar esse intento a um reconhecimento oficial.
Está pois a nossa associação agora a rolar em velocidade de cruzeiro. E velocidade essa que será aquela que nós, sócios, quisermos. E quisermos porque, no pressuposto de que a mesma só poderá sobreviver se imbuída de caráter democrático, seremos nós a decidir como, onde e quando. E porque a democracia não se limita ao direito à crítica e à exigência como geralmente é compreendida, compete a todos nós participarmos ativamente na sua vida, e darmos o nosso real contributo para que siga o caminho que desejamos.
Essa participação ativa pode ter várias graduações, que não podem partir do zero. E que não devem limitar-se também ao pagamento das quotas. Temos de ter voz ativa no rumo e para tal, na escolha dos elementos que a poderão levar a tomá-lo. Para tal, devemos tomar parte na escolha, ou até mesmo propormo-nos a integrar os elementos que farão parte dos órgãos dirigentes.
Estamos em período de eleições, como sabem. À hora que alinhavo estas linhas não posso adivinhar qual a participação que se registará por parte dos sócios nesse processo. Gostaria de não estar enganado. Gostaria de receber várias listas de sócios propondo-se a gerir a AAPAL; e que a esmagadora maioria viesse, através do seu voto, escolher aqueles que pensa serem os mais aptos e dispostos a dinamizar a associação. Torço por isso.
E como coordenador da comissão que irá gerir o processo das eleições, gostaria de ter muito trabalho na seleção e contagem dos votos recebidos. E de dar posse a um conjunto de corpos diretivos que representem realmente um maior número de associados e não aqueles que possam vir a ser eleitos pelos únicos votos entrados, os seus.

                                                           Augusto Rodrigues
                                                 Coordenador da Comissão Eleitoral

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